“Eu não devia te dizer,
mas essa lua,
esse conhaque,
deixam a gente comovido
como o diabo.”
(Carlos Drummond de Andrade)
Essa Lua me lembra um passado,
Uma noite, um presente.
Será que ele ainda está lá ?
Será que ela ainda está ?
Será ?
Já faz tanto tempo,
não, na verdade não faz tanto tempo assim,
mas o tempo é sempre suficiente,
é sempre preciso (exato),
mesmo quando ausente,
é uma ausência precisa (necessária);
Hoje é o amanhã de ontem,
até aí, nada de novo,
a novidade é essa repentina saudade,
na posta-restante,
uma saudade ponto-material,
uma saudade de dimensões desprezíveis;
Mentira,
Mentira de mim.
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