Numa noite em 2002, Igor foi atraído ao apartamento do homem que se passou por um suposto apoiador dos projetos do bailarino. Gay assumido, Igor acabou morto a tiros na mesma noite, dias antes de completar 30 anos. Apesar da comoção que o crime causou na população local (Montes Claros - MG), até hoje o assassino está solto, amparado por um habeas corpus.
Em depoimento, na época das investigações, Ricardo Athayde Vasconcelos disse que matou o bailarino porque tinha horror a homossexuais. “O Igor foi morto por homofobia”, resume o poeta Aroldo Pereira, amigo próximo do bailarino.
O acusado de matar o bailarino Igor Leonardo Lacerda Xavier afirmou que teria agido em legítima defesa. Disse que houve um desentendimento e que o bailarino assediava seu filho, Diego Rodrigues Athayde, na época com 19 anos, e suspeito de ser cúmplice do pai no assassinato.
A perícia, no entanto, aponta que dos cinco tiros que mataram o bailarino, um o acertou na nuca. O corpo de Igor só foi encontrado no dia seguinte, jogado numa estrada.” Não me conformo. Há anos convivo com a dor, e os assassinos do meu filho desfilam de cabeça erguida”, desabafa Marlene Xavier, mãe do bailarino.
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