sábado, 21 de agosto de 2010

Barbárie

Manifestação realizada em Bruxelas, 2005, pedia o fim do apedrejamento de mulheres
A iraniana Sakineh Mohammadi Ashtiani, de 43 anos, acusada de cometer adultério com dois homens - um deles supostamente responsável pela morte de seu marido - foi condenada à morte por apedrejamento. Para a mulher, isso significa ser enterrada até o busto e uma multidão de homens atirar pedras contra sua cabeça - pedras grandes o suficiente para machucar, mas pequenas o bastante para não matar de uma vez só -, com o intuito de causar o máximo sofrimento pelo máximo de tempo, antes da morte.
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Podem até me acusar de ser etnocentrista, mas não entendo como uma sociedade que pratica esse tipo de barbárie pode aspirar o respeito internacional. É lógico que nós, ocidentais, "civilizados", "evoluídos" e "cristianizados" também temos nossas bárbaries diárias, mas elas não são, na sua maioria, institucionalizadas.

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