"Durante os cinco anos em que essa máquina (repressiva da ditadura militar) funcionou com maior intensidade (no Brasil), de 1967 a 1972, a militante Dilma Vana Rousseff (ou Estela, ou Wanda, ou Luiza, ou Marina, ou Maria Lúcia) viveu mais experiências do que a maioria das pessoas terá em toda a vida. Ela se casou duas vezes, militou em duas organizações clandestinas que defendiam e praticavam a luta armada, mudou de casa frequentemente para fugir da perseguição da polícia e do Exército, esteve em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, adotou cinco nomes falsos, usou documentos falsos, manteve encontros secretos dignos de filmes de espionagem, transportou armas e dinheiro obtido em assaltos, aprendeu a atirar, deu aulas de marxismo, participou de discussões ideológicas trancada por dias a fio em “aparelhos”, foi presa, torturada, processada e encarou 28 meses de cadeia."
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Trecho da matéria "desesperada" da revista Época (que pertence à editora Globo), veiculada "coincidentemente" no momento em que a Presidente Dilma disparou nas pesquisas. Tiro no pé, uma vez que, no meu caso pelo menos, só fez aumentar minha admiração pela candidata.
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