sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Salvia divinorum

Por causa DESSA postagem no Blog do Rigon, 
fui pesquisar que diabos é salvia !!!!



Imagem: Dr. Green Store
A Salvia divinorum é a única entre milhares de espécies do gênero Salvia que apresenta efeitos psicoativos (embora suspeite-se que outras espécies possam conter essas propriedades). Originária do México na Sierra Mazateca, é considerada rara, o que torna difícil a sua obtenção. Dificilmente se reproduz por sementes, sendo multiplicada através de cortes enraizados (propagação vegetativa).

Seu efeito é extremamente forte, principalmente quando usados extratos potencializados, que nada mais são do que folhas concentradas com a substância psicoativa. É extremamente recomendável que os futuros usuários venham a se informar sobre seus efeitos antes de se aventurarem. Não é uma erva a ser usada em festas, raves ou com multidões, pois exige uma certa discrição da parte do usuário para que ele se sinta à vontade. Não é uma droga recreativa e pode ser traumática quando usada naquelas condições.

Até hoje, não existe confirmação de que seu uso seja prejudicial à saúde, não acarreta vício e seu uso tende a não ser frequente. Contudo, estudos estão sendo feitos in vivo e in vitro, e o uso tradicional está garantido por um conhecimento e histórico de uso centenários.

É considerada legal na maioria dos países, sendo que a Itália, dois estados dos Estados Unidos e a Austrália já proibiram o uso da planta sem antes fazer um estudo sobre a periculosidade dela. Tal medida mostra a falta de critério científico por parte dos legisladores quanto aos requisitos usados para se proibir uma substância.

Tem como pricípio ativo a Salvinorina A, que, no entanto, não se trata de alcaloide, mas de um diterpeno, com ação diferente da maioria das substâncias psicoativas. Pesquisas atuais sobre o efeito da salvinorina no organismo revelaram que esta, além de não ser uma substância que leva à dependência, apresenta propriedades antidepressiva e analgésica, e ainda mostra-se promissora para o desenvolvimento de fármacos para o tratamento da esquizofrenia e dependencia química.

É chamada por alguns como o alucinógeno natural mais potente já descoberto, só perdendo para o LSD, que não é encontrado na natureza (é um semissintético). Por isso, pode conduzir a estados alterados de percepção onde não se recomenda interação com máquinas ou eventos sociais. Daí o uso espiritual étnico entre os Mazatecas e bruxos ancestrais.

fonte: Wikipédia

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