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Que eu faça um mendigo sentar-se à minha mesa
que eu perdoe aquele que me ofende
que eu perdoe aquele que me ofende
e me esforce por amar,
inclusive o meu inimigo, em nome de Cristo,
tudo isto, naturalmente,
não deixa de ser uma grande virtude.
O que faço ao menor dos meus irmãos
é ao próprio Cristo que faço.
Mas o que acontecerá, se descubro, porventura,
que o menor, o mais miserável de todos,
o mais pobre dos mendigos,
o mais insolente dos meus caluniadores,
o meu inimigo, reside dentro de mim,
sou eu mesmo, e precisa da esmola
da minha bondade, e que eu mesmo sou o inimigo
que é necessário amar?"
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[Carl G. Jung]
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