por Ronaldo Nezo
Eu quero ser respeitado. Todos nós queremos. E na nossa individualidade. Por mais que haja um pensamento ou um comportamento dominante, meu jeito tem que respeitado.
Todas as vezes que meu jeito não afeta a coletividade, ou seja, não agride o outro, a sociedade não tem o direito de constranger-me a agir como a maioria deseja ou quer.
Digo isto depois de ler a matéria sobre um adolescente de Roncador que foi tirado de sala de aula por não ter se levantado para rezar o Pai Nosso.
Sou cristão, adventista. Quero que as pessoas respeitem minha fé, meus valores. Porém, se peço isso, também tenho que devolver tal comportamento ao universo que me cerca.
Posso discordar dos princípios católicos, posso discordar dos princípios espíritas, posso discordar dos princípios budistas, mulçumanos… Posso não concordar com as teses evolucionistas… Entendo que posso debater e até tentar convencer as pessoas, tentá-las levar a concordarem comigo, mas não tenho o direito de discriminar, excluir, desrespeitar a fé alheia.
É nisso que consiste a verdadeira liberdade. A minha liberdade de escolher e meu dever de respeitar o pensamento do outro. Se faço o contrário, atropelo a liberdade do meu próximo. Isso não é democrático, não é cidadão.
Posições, opiniões se debatem; nossas verdades se discutem e até se questionam. Mas não podem ser impostas.
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