"(...) Os críticos gostam de apontar a vaidade exagerada
de quem vai à academia ou ao estúdio de pilates.
Falam como se eles mesmos não tivessem vaidade alguma,
mas vivessem cercados por legiões de narcisos suarentos.
Pura bobagem. Quem pratica alguma forma de exercício
com dedicação sabe que isso não é um meio, é um fim.
O cara levanta cedo para correr porque gosta.
A garota que vai todo dia fazer ioga
num bairro distante sente que isso muda a vida dela.
Essas pessoas dormem melhor, comem melhor e trabalham melhor.
Sentem-se bem fazendo o que fazem. Mudam por dentro.
Ficar mais forte, mais magro e mais rápido
é consequência, não essência.
Tanto é assim que quando o corpo começa a enfeiar
por causa do exercício exagerado, as pessoas não param.
O barato principal não é estético."
(Texto na íntegra AQUI)
na Revista Época)
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