por Henrique Erebus, no blog Sapiens Cordis
Infelizmente vivemos tempos de desesperada pressa. As pessoas mal conseguem se ouvir, quanto mais se ver. E não estou falando da função biológica, escutar ou enxergar. Refiro-me à ação integral e total de prestar atenção no outro. Saber que alguém está próximo a nós, ou conosco, é uma coisa. Percebê-lo totalmente, como Ser, e reagir precisamente a este Ser, é outra coisa. E mesmo isto exige algo de uma "reflexão filosófica existencial" muito profunda: quem esta pessoa é de verdade? Quem eu sou de verdade?
A maioria de nós, seres humanos, não interage com os outros, com o que realmente são. Reage apenas, e tão somente à parcela de sua própria ignorância, ilusões projetadas indistinta e indiscriminadamente sobre tudo e todos...
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