E examinai, sobretudo,
o que parece habitual.
Suplicamos expressamente:
não aceiteis o que é de hábito
como coisa natural,
pois em tempo
de desordem sangrenta,
de confusão organizada,
de arbitrariedade consciente,
de humanidade desumanizada,
nada deve parecer natural,
nada deve parecer
impossível de mudar."
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Bertolt Brecht
(1898-1956)
Escritor e dramaturgo alemão,
além de grande teórico teatral.
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